sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Com a bicicleta por um mundo sustentável



Não é muito boa a sensação de saber que, nós, ciclistas, contribuímos para um mundo melhor por meio de nossa opção por utilizar um transporte sustentável?
Em termos de definição, sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Segundo o Relatório Brundtland, também conhecido como o docuimento “Nosso Futuro Comum”, publicado em 1987, sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”.
Assim, para um empreendimento ter a chancela de “sustentável”, ele tem que ser:
- ecologicamente correto;
- economicamente viável;
- socialmente justo;
- culturalmente aceito.
Segundo estes quatro conceitos básicos, podemos afirmar que já avançamos muito de algumas décadas para cá, porém, regra geral, o pensamento de grande parte das organizações políticas e empresariais ainda é focado na maior produtividade e consequente lucro, sem se importar com a exploração desequilibrada e o esgotamento dos recursos naturais. E, em se continuando este paradigma, segundo o professor de biologia Robert E. Ricklefs, autor do livro “A Economia da Natureza”, “uma biosfera sustentável é pouco provável enquanto a população humana continuar a crescer de forma exploratória, arruinando os recursos naturais”.
Para nós, ciclistas, que procuramos utilizar nossa bicicletas em nossos deslocamentos, isto tudo soa como muito óbvio, pois a bicicleta, segundo os quesitos acima, é um dos meios de transportes mais sustentáveis que possuímos hoje, pois ela é ecologicamente correta (não polui como os outros meios de transporte), economicamente viável (o investimento inicial hoje para se utilizar uma bicicleta é bem baixo, tendo inclusive modalidades de aluguel), socialmente justa (na medida em que a bicicleta é na sua maioria includente), e, neste último quesito (culturalmente aceita), nossa imagem está evoluindo rapidamente junto à população no geral, apesar de repetidos desserviços da grande mídia ao tratar a bicicleta apenas como um produto de lazer.

Quer um meio de transporte sustentável!? Experimente a bicicleta!
Sem radicalismos, veja abaixo algumas dicas de como podemos contribuir para a sustentabilidade de nosso planeta.
Examine tudo e retenha o que é viável para você:
- Ciente do crescimento populacional global, planeje o tamanho de sua família.
- Procure diminuir seu consumo de recursos, principalmente a água. Utilize lâmpadas de baixa voltagem que economizam energia, e sempre que possível utilize a iluminação natural. Procure comprar também utensílios domésticos que sejam mais eficientes e econômicos, e que não prejudiquem a camada de ozônio.
- Descarte corretamente seu lixo, principalmente as substâncias nocivas à saúde. Hoje a coleta reciclável começa a ser uma realidade em nossa sociedade. Você pode, por exemplo, utilizar uma garrafa pet para guardar o óleo da cozinha, dispensando-a posteriormente em local apropriado. Você pode também utilizar guardanapos laváveis, procurando reciclar sobretudo latas de alumínio, vidros, jornais, dentre outros.
- Ao se alimentar, procure balancear sua dieta, utilizando mais vegetais e frutas, principalmente as de produção local.
- Se tiver jardim em casa, mantenha-o de modo a favorecer o surgimento de pássaros, insetos, e plantas. Elimine o uso de pesticidas, plante árvores e arbustos e, se possível, cultive até verduras em sua propriedade.
- Em suas compras de supermercado, procure levar sua própria sacola, ou peça sacolas de papel, ou mesmo caixas que são normalmente descartadas pelo estabelecimento.
- Não adquira animais raros ou em extinção, ou qualquer produto feito de pele de animais selvagens, como couro de répteis.
- E, por fim, deixe seu carro em casa sempre que possível. Utilize o transporte público, a bicicleta, ou mesmo a caminhada em distâncias mais curtas. Você vai ver como o seu relacionamento com a cidade irá mudar drasticamente para melhor!


Juribike doidôô...


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